Na última semana uma abordagem feita pela polícia a um pastor evangélico causou em Des Moines, no estado do Iowa (EUA). Os policiais interceptaram o pastor devido aos seus traços hispânicos alegando que ele se parecia com um traficante de drogas.
Segundo o The Christian Post, o reverendo Tony Suarez vive em Virgínia com sua esposa e três filhos, e estava em Des Moines a convite de uma igreja pentecostal local. De ascendência colombiana, ele conta que voltava para o hotel depois de passar em uma farmácia, em um carro que havia sido emprestado por um membro da igreja, quando foi abordado por uma viatura policial.
Após perguntar aos policiais o motivo da abordagem, um policial teria dito que ele se encaixava no perfil de um traficante de drogas procurado pela corporação e que o veículo que estava dirigindo seria investigado, no caso de um possível roubo.
O reverendo relatou o caso em seu blog pessoal, afirmando que foi “racialmente perfilado”, pelos policiais. Após o ocorrido, Tony Suarez afirma que entrou em contato com todas as autoridades cabíveis, desde o departamento de polícia local até o gabinete do prefeito, para prestar queixa por causa do incidente.
– Ao invés de ter desfrutado da cidade de Des Moines, esta noite, eu acho que teria sido melhor ter ficado em meu quarto, no hotel – afirmou Suarez, de forma frustrada, em uma publicação em seu blog. No texto, ele afirma que qualquer tipo de abordagem como esta “não pode ser tolerada”.
Ouvida sobre o caso, polícia local afirma que irá rever o áudio e o vídeo de tudo que aconteceu, através dos registros feitos pela viatura, para apurar o caso.
Apesar da polêmica em torno do caso, o gerente do hotel Quality Inn, Scott Crawford, onde o pastor estacionou o carro, afirma não acreditar que a abordagem tenha sido motivada por discriminação racial. Ele relata que os policiais realmente abordaram o pastor, mas que se tratava de um trabalho rotineiro, se baseando no que viu de longe.