Um dos discursos mais evidência no mundo atual é sobre os Direitos Humanos, algo que parece não se aplicar aos cristãos africanos da África Subsaariana, segundo a organização de vigilância religiosa Portas Abertas.
Isso, porque, de acordo com a entidade, apesar do planeta comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos em 10 de dezembro, anualmente, os índices de perseguição religiosa aos cristãos africanos só têm piorado, mostrando que os discursos em prol da dignidade civil parecem ignorar o sofrimento dos seguidores de Jesus na África.
“Preciso de suas orações porque é isso que me sustenta”, pediu o pastor Barnabas, que perdeu seu irmão e cunhada durante um ataque extremista realizado no Norte da Nigéria. O próprio líder religioso também foi ferido e vive com sequelas, precisando viver como refugiado junto aos seus familiares, em uma zona escondida.
“Pelo menos 16,2 milhões de cristãos na África Subsaariana estão deslocados de suas casas, muitos deles porque seguem a Jesus. Mas o mundo não está prestando atenção”, diz a Portas Abertas.
Campanha
Responsável pela publicação anual da Lista Mundial de Perseguição Religiosa, a Portas Abertas resolveu fazer uma campanha em prol dos cristãos africanos, a fim de que o maior número possível de apoio sirva para pressionar os governos e autoridades contra a intolerância na África.
“Você pode clamar a Deus pela situação da igreja na África Subsaariana e assinar uma petição global [veja aqui], que será enviada a órgãos internacionais pedindo o fim da violência contra nossos irmãos na fé na África Subsaariana”, diz a entidade.
Ocupando a alarmante posição de 6° lugar na lista de perseguição da Portas Abertas, a Nigéria é um dos países africanos mais perigosos para os cristãos, palco de um verdadeiro genocídio que afetou a comunidade cristã local especialmente entre os anos 2018 e 2020, e que continua afetando até hoje. Saiba mais, abaixo:
Morte e sequestros: radicais muçulmanos impõem o terror contra cristãos na Nigéria