Recentemente, militantes islâmicos dispararam 11 vezes contra um homem que nós chamaremos de “Tiago” porque ele estava compartilhando o Evangelho de Cristo com muçulmanos. Milagrosamente ele sobreviveu ao tiroteio, mas o braço esquerdo dele teve que ser amputado.
Os médicos que o atenderam ficaram surpresos porque ele havia perdido mais da metade do sangue do corpo. “Eu disse a eles que Deus me deu de volta a vida”, contou Tiago.
Alguns cristãos paquistaneses temem que os radicais possam atacá-los por causa do levante do governo contra militantes islâmicos. Quase 300 pessoas foram mortas em ataques suicidas e outros bombardeios no Paquistão depois que o exército invadiu a Mesquita Vermelha de Islamabad, no mês passado, e a fechou.
Os cristãos são vistos como aliados da América e do Ocidente. Apesar de a maioria preferir um presidente democraticamente eleito, muitos cristãos dizem que o presidente Pervez Musharraf fez um trabalho melhor que o antecessor dele em protegê-los.
Críticos dizem que proteger o futuro político pode ser mais uma preocupação prioritária do presidente para as próximas eleições. Ele está buscando mais um mandato de cinco anos.
O Governo de Estados Unidos está forçando o governo paquistanês a procurar pelos terroristas e extremistas nas fronteiras do Paquistão. Caso contrário, o país poderá ser invadido por tropas americanas. O primeiro-ministro de Paquistão não gosta da idéia e ele está dizendo “obrigado, mas não quero.”
Bíblia em lugar de balas
Apesar de desassossego contínuo e incerteza de política no Paquistão, dizem os evangelistas cristãos como “Tiago” que preferem confrontar os extremistas muçulmanos talibãs e outros com Bíblias em lugar de balas.
“Deus está providenciando uma nova arma. Estou muito grato. Vou trabalhar para o Reino de Deus”. Tiago insiste ainda em dizer que a perda do braço ou de sua vida não deterão a pregação do Reino de Deus.
Fonte: Portas Abertas