Especulações e profecias em torno do pontífice máximo da Igreja Católica foram feitas nos últimos anos e, com a eleição do papa Francisco, boa parte delas falharam.
No Vaticano, há uma profecia arquivada de São Malaquias, que listou 112 papas que sucederiam Celestino II, que faleceu em 1143.
Nesta lista, o papa Bento XVI ocupava a posição de 111º, e o seguinte, deveria se chamar “Petrus Romanus”, o que segundo a tradição católica, marcaria o fim da era cristã na Terra e sinalizaria a volta de Cristo.
O texto da profecia é bastante enfática: “Pedro, o Romano, que vai alimentar as ovelhas através de muitas tribulações, após as quais a cidade das sete colinas será destruída e o juiz tremendo julgará o seu povo. Fim”.
Embora o texto de São Malaquias tenha tido enormes semelhanças com os fatos ocorridos nos pontificados mais recentes, a opção do cardeal Jorge Mario Bergoglio por se chamar Francisco derrubou a expectativa que havia em torno do cumprimento dessas profecias.
Houve também especulações de que o novo papa seria o anticristo, e que isso seria evidenciado pela ressurreição do papa João Paulo II para substituir Bento XVI, que o sucedeu à frente da Igreja Católica.
Sobre Bento XVI, há aproximadamente um ano, o jornal italiano Il Fatto Quotidiano denunciou um complô que resultaria no assassinato do papa em novembro para elevar o cardeal italiano Angelo Scola ao pontificado.
Embora Scola tenha sido cotado como um dos favoritos, ao lado do brasileiro dom Odilo Scherer, as especulações divulgadas pelo jornal também não se concretizaram, pois Bento XVI não foi assassinado – embora tenha renunciado – e Scola não foi escolhido papa.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+