Santiago, segunda-feira, 28 de abril de 2008 – Com a participação de 50 bispos e pastores de diferentes igrejas evangélicas agrupadas no Conselho Evangélico da comuna de Coronel foi realizado encontro com o diretor da Divisão de Relações Políticas do Ministério- Secretaria Geral da Presidência-, Patricio Rosende, com o objetivo de apresentar detalhes sobre o regulamento que se transformará em lei em relação às capelanias nas Forças Armadas. O regulamento permitirá que também pastores evangélicos sejam capelães.
O representante do governo disse que as relações entre o governo e as igrejas evangélicas protestantes são muito estreitas. “As igrejas evangélicas protestantes cumprem uma função social e de beneficência junto aos setores mais carentes do nosso país, ajudando o estado a solucionar grande parte do problema da pobreza nesses setores”, arrolou.
Ao fazer menção à capelania evangélica nas Forças Armadas, Rosende enfatizou que quando da redação da lei de Culto, em 1999, no mandato do presidente Ricardo Lagos, nela foi incluído regulamento para garantir a igualdade de acesso às instalações das Forças Armadas. “Isso faz oito anos e somente agora se chegou a um texto do regulamento que garanta o ingresso de pastores. Devo confessar que passamos por vários textos, mas este é o que mais se aproxima às inquietudes do mundo evangélico-protestante”, disse.
Segundo o representante do governo, o texto da lei garante três fundamentos básicos: Primeiro, a igualdade ao acesso às instituições das Forças Armadas para aqueles pastores que vão prestar assistência religiosa. Segundo, abre uma porta para que no futuro próximo seja instaurado no interior das Forças Armadas um serviço religioso evangélico-protestante da mesma natureza disponibilizada pela Igreja Católica. E terceiro, pela primeira vez na história do Chile terá um capelão evangélico em cada um dos ramos das Forças Armadas.
O regulamento entrou em trâmite na Tesouraria da República com o intuito de desenhar o financiamento que o projeto requer. Espera-se que na primeira quinzena de maio seja publicado no Diário Oficial, e no mês de junho ou julho os comandantes poderão nomear aos primeiros capelães evangélicos.
Fonte: Notícias Cristãs/ ALC