Uma das mais tradicionais personalidades do Rock testemunha como Deus mudou sua vida apos conversão ao evangelho. Alice Cooper, que antes era conhecido por músicas chocantes que exaltavam a obscuridade e o louvor ao homem como seu próprio “deus”, agora é manchete para nós e diversas mídias de comunicação, por continuar glorificando à Deus como Senhor da sua nova vida.
Nascido em Vincent Damon Furnier em 4 de fevereiro de 1948, Alice Cooper já tem uma carreira que dura 50 anos. Na década de 70 e 80 ficou bastante famoso por fazer shows com elementos dramáticos e teatrais, utilizando cadeiras elétricas, sangue falso e guilhotinas, chamando atenção do público. Considerado “O Padrinho de Shock Rock”, Cooper também já escreveu filmes de terror e ajudou na divulgação de vários trabalhos do gênero, tanto no teatro como na música.
Mas foi no final de 1989 que Alice Cooper se converteu ao evangelho e contou ao CNS News um pouco da sua experiência, falando de quanto era criança e o que o mundo significa para ele atualmente:
“Eu cresci em uma casa cristã. Meu pai era um pastor, ele foi um evangelista por 25 anos, e eu costumava acompanhar e fazer o trabalho missionário com ele, com os Apaches, no Arizona. Meu avô foi um pastor por 75 anos. Eu cresci numa casa cristã. E o pai de minha esposa é um pastor batista.”, disse ele, revelando que sempre teve a referência do evangelho em sua vida.
Cooper tratou de algo muito observado no meio artístico, que é o sentimento de “vazio” após grandes conquistas, quando os famosos geralmente descobrem que nada substitui a presença de Deus, como o verdadeiro motivo da vida:
“Quando você chega no auge e percebe que teve carros, casas e tudo mais, você vê que essa não era a resposta. Há um grande vazio no final disso. O materialismo não significa nada. Muitas pessoas dizem que há um buraco do tamanho de Deus em seu coração. E quando ele está completo, você realmente fica satisfeito. É onde eu estou agora”, disse ele.
Alice Cooper também foi por muitos anos considerado “dependente químico”, um alcoolista, chegando a beber compulsivamente até sofrer graves dados físicos. Mas com seu conhecimento bíblico herdado do pai e do avô, Cooper sabia que podia encontrar em Jesus Cristo a libertação que precisava:
“Eu vomitava sangue todas as manhãs.”, disse ele, acrescentando: “Eu digo às pessoas que não sou um alcoólatra tratado, sou um alcoólatra curado. Eu nunca fui ao Alcoólicos Anônimos ou algo assim, eu dou todo o crédito a Deus por isso. Até mesmo o médico disse: é um milagre ver que você não voltou para o álcool nas situações estressantes'” (…) Louvado seja Deus pelo que sou agora”.