O Super Bowl 53 aconteceu no último domingo, 03 de fevereiro, em Atlanta, Geórgia (EUA) e o New England Patriots venceu a partida conquistando seu sexto título da NFL. O principal evento esportivo norte-americano foi, novamente, uma oportunidade para os atletas cristãos compartilharem suas convicções de fé.
O running back (RB) Sony Michel, do Patriots, afirmou que os louros da vitória não são importantes quando a reflexão é feita a partir da perspectiva do propósito de Deus para cada pessoa: “Sem Jesus Cristo, sem nosso Senhor e Salvador, nada disso importa. Temos toda essa glória, mas a glória não é para nós; é para Ele. Nós fazemos isso por Ele. Esse é o meu propósito, então realmente nada disso é importante para mim”, declarou o atleta.
De acordo com o portal Sports Spectrum, o auxiliar técnico do time vencedor, Jack Easterby, é pastor e costuma aconselhar os atletas para adotarem uma conduta que os coloque como “refletores da glória”. Na entrevista, o RB Sony Michel explicou de que forma isso se traduz na prática: “Sempre que saio de casa, quero que as pessoas possam ver que Deus está trabalhando em minha vida… Não sou eu trabalhando, não sou eu fazendo as coisas importantes. É Ele”.
Fé
O receptor do Patriots, Matt Slater, frequentemente fala de sua fé e como a Palavra de Deus influencia em sua forma de atuar. “É tão difícil navegar no decorrer do dia sem olhar para a Palavra de Deus. Isso me faz sentir melhor sobre a direção do meu dia e como devo interagir com as pessoas”, declarou o atleta, em 2015.
Já em 2017, durante uma coletiva de imprensa, Slater enfatizou que é preciso encarar os pecados e admitir que todos são pecadores. “Você tem que entender o que Deus diz sobre o seu pecado para então você perceber: ‘Eu sou uma pessoa pecadora’”. Para o jogador, essa compreensão é importante para entender o sacrifício de Jesus: “Meu pecado me separou de um Deus eterno e perfeito. Mas há um plano alternativo para isso: Ele enviou Seu Filho Jesus”, concluiu.
Rodger Saffold, atacante do Los Angeles Rams, equipe derrotada no Super Bowl 53, havia estado nas manchetes dias antes da disputa por ter sido batizado nas águas. O jogador agradeceu ao capelão da equipe, Kevin Nickerson, por acompanha-lo em seu discipulado e afirmou que seu relacionamento com Cristo está mais íntimo.
“Eu tenho, definitivamente, feito as coisas para acertar isso. Eu sinto que ter esse relacionamento próximo tira a pressão de muito estresse que você tem em sua diariamente”, disse Saffold ao Sports Spectrum. “Pude passar por toda esta temporada com apenas uma alegria diferente e uma energia diferente ao meu redor e isso me permitiu ter sucesso”, acrescentou.
Tradição
O receptor do Rams, Cooper Kupp, vem de uma família em que a fé e o futebol americano são parte da essência: “Nosso relacionamento com Jesus é o centro de nossa vida”, disse Craig, o pai de Cooper, que foi jogador da NFL atuando pelo Arizona Cardinals e Dallas Cowboys.
Em entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), Cooper disse ter uma convicção pessoal: “Deus me criou para jogar este jogo. É daí que vem meu combustível. Tudo o que faço é glorificar a Deus e não estou jogando por nada além dele. Quando eu piso no campo, posso sentir o prazer d’Ele”, disse Cooper.
“Eu estou andando neste caminho, assim como muitos dos meus irmãos e irmãs cristãos. E eu me esforço para que meu relacionamento com Cristo se torne cada dia mais próximo, mesmo que haja batalhas todos os dias. Mas sabemos que a graça de Deus é abundante, pois é suficiente para preencher isso. E eu experimentei isso durante toda a minha vida”, concluiu Cooper Kupp.