O ministro dos Direitos Humanos de Lula (PT), Silvio de Almeida, está sendo acusado de assediar mulheres com quem trabalha, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Recentemente, ele foi recebido por Ed René Kivitz e foi aplaudido na IBAB ao defender a prática do aborto.
As denúncias contra Silvio de Almeida foram feitos à organização Me Too Brasil. Os relatos foram feitos por mulheres, mas a quantidade e a identidade das acusadoras não foram reveladas.
Segundo informações do portal Metrópoles, a organização que combate o assédio relatou que as vítimas pediram anonimato, e não confirmou se a ministra Anielle Franco era uma das acusadoras.
O jornalista Guilherme Amado relatou que ouviu “14 pessoas, entre ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco” e apurou que Silvio de Almeida teria tocado as “pernas da ministra”, além de “beijos inapropriados ao cumprimentá-la […] e ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual”.
Sonaira Fernandes, primeira secretária da Mulher do estado de São Paulo, comentou a acusação contra o ministro: “Quando o assédio vem de um esquerdista, não tem denúncia, então? Não tem ‘mexeu com uma, mexeu com todas’? Mais uma prova de como a esquerda instrumentaliza as mulheres em torno de mentiras”, escreveu no Instagram.
Almeida e Kivitz
Almeida é candomblecista, mas é casado com uma evangélica, de acordo com informações do jornal Gazeta do Povo.
No dia 21 de junho último, esteve na Igreja Batista de Água Branca (IBAB), liderada por Ed René Kivitz, e fez defesa do aborto como um direito humano e reprovou o PL 1904, sendo aplaudido pelos membros da congregação.
Na ocasião, a reação no meio evangélico foi intensa: “Finalmente o Ed René Kivitz decidiu deixar claro a sua heresia pujante e frequente. Todo mês tem uma polêmica nova, todo mês tem uma heresia nova saindo da boca do Ed René Kivitz. Que bom! Pelo menos agora eu posso parar de ficar brigando para convencer os outros que o homem é herege. […] Se você seguir, é porque você quis, não é porque você foi enganado”, declarou o pastor Yago Martins.