O presidente Donald Trump reiterou sua promessa de campanha e afirmou, em seu primeiro discurso no Congresso, na última quarta-feira, 01 de março, que irá pôr em prática um plano de combate que acabe com o Estado Islâmico de uma vez por todas.
O crescimento do Estado Islâmico se deve às ações desastradas em política externa e guerra dos últimos dois presidentes dos Estados Unidos. George W. Bush, que depôs Saddam Hussein no Iraque, colocando o país em guerra civil; e Barack Obama, que incentivou e financiou a derrubada do presidente sírio Bashar al-Assad.
Esses dois líderes – apresentados pela imprensa como ditadores – conseguiam manter a ordem em seus países. No caso do Iraque, Hussein mantinha com linha dura a paz entre as diversas etnias que formam a populaçã; Na Síria, al-Assad tinha recursos políticos para garantir a convivência pacífica entre muçulmanos e cristãos, e sua política econômica garantia certa prosperidade ao povo.
Desde o início da guerra civil na Síria, com al-Assad perdendo o controle sobre grandes partes do território do país, o Estado Islâmico – que já havia se organizado no descontrolado Iraque – expandiu suas ações e invadiu as fronteiras sírias, dominando áreas consideráveis.
Ação efetiva
No Congresso, Trump anunciou que o fim do Estado Islâmico deverá ser decretado nos próximos meses, com uma ação militar rápida e contundente.
“Conforme prometi, já direcionei o Departamento de Defesa para desenvolverem um plano para demolir e destruir o Estado Islâmico. Essa rede de selvagens sem lei que massacraram muçulmanos, cristãos, homens, mulheres e crianças, de todas as crenças. Iremos trabalhar com nossos aliados, incluindo nossos amigos no mundo muçulmano para exterminar de nosso planeta esse inimigo violento”, garantiu.
A imprensa internacional não repercutiu a fala de Trump, como parte de sua estratégia de retaliação ao homem que chegou ao poder apesar de toda a campanha contrária feita pela mídia norte-americana.
Desde o início de fevereiro, o Pentágono trabalha na elaboração do projeto de combate aos extremistas muçulmanos, incluindo uma mudança na estratégia militar. As novas ações irão impor um enfraquecimento das finanças do Estado Islâmico e o envolvimento de aliados para cercar o grupo e acuá-los nos territórios que ocupa.
Elogio
O pastor Franklin Graham comentou o discurso de Trump e afirmo, de acordo com o Charisma News, que esse foi um dos melhores que ele já ouviu e incentivou os cristãos norte-americanos a orarem por seu presidente.
“O discurso do presidente Trump esta noite foi um dos melhores que eu já ouvi dizer.Ele claramente apresentou uma visão para a América. É minha oração que democratas e republicanos deem a ele uma chance de fazer o que ele tem delineado. Junte-se a mim para orar pelo presidente, que Deus abençoe a América de novo!”, escreveu.