A corrida presidencial nos Estados Unidos começou com a realização de comícios ao redor do país, e o presidente Donald Trump, que concorre à reeleição, atacou a hipocrisia do grupo que forma a base de apoio de seu adversário, Joe Biden, afirmando que eles apoiam protestos contra o racismo, mas impedem cristãos de retomar os cultos nas igrejas.
O candidato à reeleição já havia indicado que adotaria essa postura de apontar a hipocrisia dos adversários, uma vez que membros de seu governo cobraram dos governadores que permitissem a reabertura dos templos, uma vez que estavam permitindo a realização de protestos do movimento Black Lives Matter após o assassinato de George Floyd.
Agora, de acordo com o portal InfoWars, Trump decidiu tocar na ferida pessoalmente, criticando o comportamento de dois pesos, duas medidas, em que cultos não são permitidos, mesmo com distanciamento entre fiéis, mas protestos acontecem sem restrições.
No último sábado, 20 de junho, no primeiro comício realizado na cidade de Tulsa, Oklahoma, Trump falou diretamente sobre a hipocrisia quando se trata de seus seguidores e americanos comuns: “Joe Biden e os democratas querem processar os americanos por irem à igreja, mas não por queimarem uma igreja”, disse Trump à plateia, fazendo referência aos atos de vandalismo que ocorreram ao longo dos protestos.
“Eles acreditam que você pode se revoltar, vandalizar e destruir, mas você não pode participar de uma manifestação pacífica e pró-América”, criticou o presidente. “Eles querem punir seu pensamento, mas não os crimes violentos […] Joe Biden se rendeu ao seu partido e à multidão de esquerda. Ele não tem controle. Alguém honestamente acha que ele controla esses maníacos radicais?”, continuou, questionando a multidão.
Joe Biden, do Partido Democrata, foi senador pelo estado de Delaware por seis mandatos consecutivos (nos Estados Unidos, o mandato de senador tem duração de seis anos) entre 1973 e 2008, quando foi eleito vice-presidente na chapa com Barack Hussein Obama.