Ser um fiel seguidor de Jesus Cristo tem sido um desafio cada vez maior diante da cultura atual. A funcionária cristã Taylor Trice sabe bem o que isso significa, porque ela mesma foi vítima de intolerância religiosa durante o tempo em que trabalhou na famosa empresa Starbucks. Segundo a ex-funcionária da Starbucks, ela perdeu o seu emprego por não ter aceitado se curvar à política de "antidiscriminação" da empresa, que na prática significa política de propaganda ideológica da agenda LGBT+. "Antes de trabalhar na Starbucks, eu não sabia nada sobre ela, exceto que era considerada uma cafeteria chique", disse ela à emissora Fox News, frisando que sabia das campanhas realizadas pela empresa durante o mês do "Orgulho Gay", celebrado anualmente em junho. Taylor disse que já esperava ver a empresa "lançando suas decorações e outras coisas durante o mês de junho. Acontece que neste ano em particular eles foram um pouco além do arco-íris e as coisas estavam começando a ficar com um gosto amargo". Essas coisas "além", segundo a ex-funcionária, foram a criação de peças publicitárias com incentivo ao uso de pronomes voltados para a população "trans", assim como a inclusão, na loja, de textos alusivos à agenda LGBT. Todos os funcionários, com isso, eram cobrados para que adotassem a campanha. Incomodada com o fato de se sentir obrigada a apoiar uma campanha que contraria os seus valores, ela procurou ter um diálogo com os seus superiores. “Eu lhes dei um aviso dizendo… vocês podem querer ter cuidado porque isso pode ser interpretado da maneira errada. Temos famílias e crianças vindo aqui, e eles vão ler isso, e é simplesmente... provavelmente não é melhor para exibição pública ter isso escrito nas paredes de vidro." Demissão Para não ter que endossar um projeto que contraria o ensino da Bíblia, Taylor disse que em vez de utilizar pronomes neutros com os clientes "trans", chamava-os apenas pelo nome. "De acordo com minha fé, não se deve mentir", disse ela. "Estou disposta a chamá-lo pelo seu nome. Estou disposta a evitar usar os pronomes que você não quer que eu use, mas é contra minha fé mentir e dizer que alguém é uma mulher, se na verdade é um homem, ou que alguém é um homem se na verdade é uma mulher." Com sua postura firme, Taylor virou alvo de intolerância por parte de alguns clientes, que reclamaram dela para os gestores da Starbucks onde a funcionária trabalhava, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Em vez de colocar em prática o conceito de "diversidade", a empresa acabou demitindo a cristã. A repercussão do caso, no entanto, gerou uma onda de solidariedade à cristã. "Recebi muito apoio e fiquei muito grata por isso, ao ver que não estou sozinha na maneira como penso", descreveu ela. "Sabe, obviamente houve algumas críticas... mas foi realmente reconfortante ver que, sabe, não estou sozinha na minha visão dessa situação e na minha interpretação do que a Bíblia diz." Para Taylor, que trabalhava como barista na Starbucks, ter sido demitida por não abrir mão da sua fé não foi ruim, pois isso lhe permitiu ter novas oportunidades e também aprendizado. "Acredito que Deus tem me provido desde então. Tenho conseguido trabalhar com outros cristãos e, atualmente, sou faxineira, e realmente gosto disso. Estou orgulhosa de me manifestar... Considero apenas algo que me ajuda a fortalecer minha fé", conclui.