A série sobre Moisés, que conta a história do líder hebreu com uma produção original da Netflix, se tornou um sucesso de audiência e ficou em primeiro lugar dentre as mais assistidas no serviço de streaming. Testamento – A História de Moisés estreou na Netflix no dia 17 de março, com três episódios, e imediatamente recebeu elogios e se tornou sucesso de audiência. A série sobre o líder do povo hebreu desbancou outras produções de conteúdo progressista e inadequados para a família. Mesclando documentário com dramatização, Testamento – A História de Moisés inclui diferentes pontos de vista de especialistas cristãos, judeus e muçulmanos, priorizando o ponto de vista do cristianismo histórico. Segundo informações do portal Christian Headlines, os dados sobre a liderança de audiência da série são da própria Netflix. Um portal voltado ao público judeu, Forward, elogiou a série por sua sobriedade, destacando que não há nada “espalhafatoso ou inútil”, e pontuando que “a forma como os especialistas do programa falam sobre a história do Êxodo muitas vezes parece profundamente judaica”. “Eles fazem referência extensiva ao midrash. Eles fazem análises gramaticais e decompõem as raízes das palavras hebraicas. A certa altura, os comentaristas discutem o fato de que a palavra para a cesta em que Moisés flutua pelo Nilo é a mesma que a palavra para a arca de Noé”, exemplificou o portal. Do ponto de vista cristão, a representação da série com famílias cobrindo as ombreiras das portas com sangue destaca que esse episódio significa “um prenúncio do Novo Testamento e de Jesus Cristo – o sangue do cordeiro, o sacrifício do cordeiro – e é apenas por Seu sangue que você será salvo”. Quando os hebreus atravessam o Mar Vermelho, um especialista diz que a Bíblia apresenta o evento como um milagre de Deus, e não como uma ocorrência natural. Kelly McPherson, criadora e produtora executiva, disse que trabalhou para que a série respeitasse as diferentes tradições: “Se você chegar a essa história, conhecendo-a bem, tendo crescido com ela, espero que seja diferente, que você possa aprender algo que não sabia [e] ainda assim te mover da mesma maneira. Se você chegar lá sem nenhum conhecimento real sobre o assunto, [espero] que você diga: 'Esta é uma história ótima e inspiradora’”.