Um pastor armado impediu um massacre ao atirar e matar em um homem que abriu fogo em uma loja do Walmart no último domingo, 17 de junho. O homem, identificado como Tim O. Day, 44 anos, abriu fogo contra duas pessoas desarmadas durante um roubo de veículo. Durante a fuga, trafegou pela contramão de uma rodovia e parou em um estacionamento do Walmart em Washington, DC, e quando tentou roubar outro carro, abriu fogo contra pessoas que passavam pelo local. A essa altura, o pastor - que tenente do Corpo de Bombeiros e também atua como voluntário de emergências médicas - percebeu que tratava-se de uma situação de descontrole e tomou a iniciativa de impedir um massacre, segundo informações do portal Charisma News. A polícia recebeu diversos chamados e quando as viaturas chegaram ao local o criminoso já estava morto. "Agradeci-lhe por salvar minha vida. Ele [atirador] não parecia se arrepender", afirmou a testemunha Robert Berwick sobre o incidente e a postura do pastor. O especialista em segurança Bene Barbosa comentou o episódio com uma crítica à grande mídia, que omitiu o fato do noticiário: "Não é preciso dizer que o fato não teve qualquer repercussão na grande imprensa nacional e o motivo é tão simples quanto constrangedor: não há nenhum interesse em mostrar os pontos positivos sobre a possibilidade de cidadãos treinados portarem suas armas, criando o chamado efeito aureóla, ou seja, a criação de um círculo, um raio de proteção que se estende não somente ao que porta a arma, mas também aos que estão em sua proximidade", comentou, em um artigo no portal O Livre. "Por outro lado não houvesse ninguém armado e disposto ao combate, poderíamos estar diante de um massacre onde, atiçados pelo cheiro de sangue inocente escorrendo, os detratores do direito de defesa do cidadão estariam gritando histericamente todos os males das armas de fogo", acrescentou Barbosa.