A perseguição religiosa aos cristãos na China continua tendo novos episódios de intolerância e restrição à liberdade de culto, especialmente contra os evangélicos. Dessa vez, uma pequena igreja na província de Guangdond, no sul do país, teve o culto invadido e o seu pastor levado preso. O pastor Huang Xiaoning, da  Igreja Reformada da Bíblia, e três outros membros da congregação foram levados pelos policiais, que chegaram no momento em que o religioso estava fazendo uma pregação para a comunidade. Os policiais estavam uniformizados, mas outros à paisana, fingindo-se interessados na realização do culto. A presença dos militares, ao que parece, foi para verificar o conteúdo das mensagens, para se certificarem de que ela não contraria a ideologia do regime comunista chinês. Segundo informações da organização China Aid, que monitora os casos de perseguição religiosa no país, os policiais tiraram fotos e fizeram gravações da cerimônia, registrando o pastor Huang e alguns membros, entre eles o irmão Wang Chuanjun. Huang ainda tentou argumentar, dizendo que não haviam violado nenhuma lei do país, mas ainda assim os policiais exigiram a interrupção do culto. Eles então levara o pastor e os demais para delegacia local, onde foram interrogados por cerca de uma hora e depois liberados. Uma cristã chamada Li informou que a igreja vem sendo assediada pelos policiais já faz algum tempo, o que têm preocupado os membros, já que outras congregações já foram fechadas na região. Recentemente um seminário teológico cristão, localizado na província de Jiangsu, leste da China, também foi invadido por policias do regime comunista, levando presos os pastores que davam aulas no momento. Outro caso envolveu o controle das aulas em uma escola cristã administrada pela Igreja Shangli, em Xiamen. Os policiais alegaram que o estabelecimento estaria operando "ilegalmente". “O governo ainda está perseguindo a escola. Eu recebi um telefonema da delegacia de polícia, que tem o registro da minha família e veio investigar a escola”, denunciou um dos pastores que administra o estabelecimento, após o incidente ocorrido em 19 de maio passado.