A cantora Toni Braxton vai publicar um livro contando sua experiência de ter praticado um aborto em 2001, e as consequências que isso acarretou em sua vida. À época, Braxton ainda não era casada com Keri Lewis.
“Estou com vergonha de mim mesmo por fazer isso”, disse a cantora numa entrevista ao programa Entertainment Tonight, referindo-se ao aborto.
O filho mais novo da cantora é autista, e os jornalistas a questionaram se isso seria uma punição a ela por conta do aborto de 13 anos atrás. Toni Braxton afirmou que acredita nisso, e incluiu esse pensamento em sua autobiografia, Unbreak My Heart (que pode ser traduzido como “reconstrua meu coração”), que leva o mesmo título de uma de suas mais conhecidas canções.
“A vingança de Deus foi dar o autismo ao meu filho […] Talvez seja apenas uma coincidência que após a primeira vacina do meu filho, eu tenha notado mudanças nele”, disse Braxton.
Ainda dentro do que ela acredita serem punições divinas, Toni Braxton afirmou que foi diagnosticada com lúpus e seus pais se divorciaram, além de ter falido duas vezes nos últimos anos e perdido o direito sobre muitas de suas músicas.
Toni Braxton conta no livro que cresceu num lar muito rigoroso, onde era obrigada a cumprir ritos religiosos e era proibida de usar calças, além de ter que deixar de fazer as lições de casa para memorizar versículos bíblicos. “Cala a boca e suprima o que você sente”, era o lema de sua família, afirmou a cantora, que agora externa todos os seus sentimentos no livro.