Os judeus, que na metade do século XX foram vítimas do maior genocídio humano da história, o Holocausto, voltaram a ser alvos do ódio que se mostra ao mundo através do antissemitismo, algo que para o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, já é o maior desde a 2ª Guerra Mundial.
Gideon fez essa declaração após retornar de Amsterdã, na Holanda, que na semana passada foi palco de ataques antissemitas contra centenas de judeus após o fim de uma partida de futebol. Para proteger seus cidadãos, Israel precisou enviar aviões para trazer de volta cerca de 2.000 israelenses.
“Os incidentes que não tínhamos visto há 80 anos. – Eu chamo de novo antissemitismo, focado na negação do direito de Israel existir como um Estado judeu, focado na negação do direito de Israel de autodefesa; e é concretizado para atacar ou desumanizar cada judeu ou cada israelense na rua”, disse Gideon, segundo a CBN News.
O ministro israelense também criticou a postura de órgãos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), que têm relativizado os ataques terroristas de grupos como o Hamas e o Hezbollah, financiados pelo Irã, contra o Estado judeu.
Ele lembrou que, na prática, Israel é “o país que é mais atacado no mundo, mais ameaçado no mundo, com outros membros do estado da ONU como o Irã falando publicamente e deliberadamente sobre eliminá-lo. Mas este país é atacado, com um esforço para negar o seu direito à autodefesa.”
Mais casos
Na quinta-feira (14), outro exemplo de antissemitismo ocorreu durante uma partida de futebol entre França e Israel pela Nations League. Segundo informações da CNN Brasil, torcedores franceses vaiaram o hino nacional de Israel antes da partida começar.
Antes da partida, manifestantes pró-Palestina também emitiram frases de ódio contra os judeus no bairro de Saint-Denis, em Paris, com acusações de “genocídio” contra Israel, em referência à guerra contra o terrorismo na Faixa de Gaza. Veja também:
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