Após ter seu marido preso por envolvimento com drogas, a líder cristã Karen Vinyard iniciou um ministério de ressocialização de detentos, como voluntária. Ela foi questionada do por quê fazer isso, mas já tinha a resposta certa: “Meu marido está preso.”
Quando seu esposo foi detido, sua filha ainda tinha 10 anos. Mesmo assim, elas não desanimaram e seguiram suas vidas. Sua filha se formou e casou, enquanto Karen prosseguiu com o seu novo ministério.
“Eu digo às pessoas: ‘Não é algo que planejei para a minha vida. Não é algo que eu queria que acontecesse na minha vida'”, disse Vinyard, segundo informações do Baptist Press.
Ela descobriu uma forma de servir a Deus e ser útil através dessa situação.
Sua filha disse que não podia baixar a cabeça e se esconder, mas sim usar essa situação para a glória de Deus.
Hoje com o marido em liberdade, eles servem juntos na Igreja Batista de Eldorado, IIIinois, nos Estados Unidos. Karen continua com o seu trabalho de prestar assistência às famílias dos encarcerados.
“Penso sinceramente, houve tantos anos que senti que provavelmente vivia em um túnel – tentando sobreviver às vezes. Talvez você às vezes não tenha muito apoio de pessoas, de amigos. Não é algo sobre o qual você fala muitas vezes em conversas casuais”, lembra.
A líder cristã destacou que os problemas enfrentados pela família não impediram o culto a Deus, mas pelo contrário, isso terminou fortalecendo a união de todos em prol de um objetivo comum.
“Durante esse período, fomos capazes de criar uma filha na igreja e ainda assim, mesmo com um pai encarcerado, ainda manter esse contato da família, mas ainda assim não ter um desvio de Deus no meio dela, não perguntando a Deus, por que isso aconteceu comigo?”, disse ela.
Karen conclui que às famílias dos encarcerados não podem ficar esquecidas e lidera conferências intituladas “Trazendo esperança para as famílias esquecidas”.
Ela afirmou que a igreja tem o papel fundamental de ser a ponte para a reinserção na sociedade, por isso agora auxilia igrejas a ajudar os ex-prisioneiros. “O conforto que o Espírito Santo lhe dá não é apenas para lhe trazer conforto. É realmente então compartilhar com os outros”, disse ela.