Uma deputada estadual resolveu sair em defesa da Igreja Assembleia de Deus do campo de Tirirical, em São Luiz do Maranhão, após a denominação ser acusada por membros de um terreiro de candomblé de promover “racismo religioso”, utilizando para isso palavras supostamente ofensivas durante uma oração.
Para a deputada Mical Damasceno, as acusações contra a igreja é fruto de “covardia” e “mentira”. Em uma reunião com representantes das religiões de matriz africana, a parlamentar chegou a subir o tom ao ser confrontada pelos participantes, dizendo que defenderia a sua fé e o seu “povo”.
“Defenderei a minha fé pelo poder de Deus em qualquer situação por todo os lugares. A igreja segue caminhando pregando o evangelho nas ruas, e quando esse dia chegar não estaremos mais aqui”, escreveu Mical Damasceno ao legendar o vídeo.
Uma oração
A deputada estadual também foi conversar pessoalmente com os evangélicos, liderados pelo pastor Osiel Melo, que fizeram o ato evangelístico nas ruas de Tirirical, ocasião em que fizeram uma oração, em carro de som, nas proximidades do Terreiro de Mina, do pai de santo Nery da Oxum.
Na ocasião, um irmão identificado como Lázaro fez uma oração por libertação dos vícios e pecados, genericamente, e das “garras de satanás”, o que foi interpretado pelos representantes do terreiro como um ataque à religião de origem africana.
Citando a passagem de Mateus 5:10, que prevê a perseguição aos cristãos, Mical Damasceno sustentou que os irmãos de Tirirical são vítimas de falsa acusação de intolerância religiosa. Lázaro, por sinal, chegou a receber uma intimação judicial, poucos dias após a denúncia por suposto “racismo religioso”.
Já em outra gravação, a deputada estadual do Maranhão aparece discursando na tribuna da Assembleia Legislativa local, novamente defendendo o direito à liberdade de pregação e expressão.
“São 30 anos levando as boas novas em Itapera e 9 anos do Projeto Neemias sem nenhuma denúncia”, lembrou a parlamentar, explicando que o vídeo utilizado pelos representantes do terreiro possui “09 segundos tirados de um contexto. A turma da lacração só age assim!”. Assista:
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