O deputado federal evangélico Nikolas Ferreira (PL) cumpriu o prometido e divulgou, esta semana, um vídeo escandaloso contra o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), que tenta a reeleição contra o candidato bolsonarista Bruno Engler, apoiado pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Na gravação, Nikolas expõe a existência de um livro escrito por Fuad, lançado em 2020, onde o mesmo conta em detalhes um caso de estupro envolvendo um menor de idade. O parlamentar colocou imagens da obra, classificando o conteúdo como para maiores de 18 anos.
“Fuad descreveu com detalhes um estupro de uma criança de 12 anos na página 159. Você deixaria o seu filho com um professor que escreveu um livro desses? Como alguém com uma mente assim tenta agora obter o apoio dos cristãos?”, questiona Nikolas na gravação.
A existência do livro, de fato, foi confirmada pelo portal Metrópoles, e o seu conteúdo possui expressões claramente impróprias para menores como “pa* bem duro”, “colocar o pa* na sua boca”, “mandar-lhe abrir as pernas e enfiar o pa* sem dó”, “enfia esse pa* na minha b*ceta e vamos goz*r juntos”.
Feira literária?
Nikolas Ferreira também criticou o fato de Fuad Noman ter endossado o envio da rede municipal de educação para uma feira literária que tinha livros com os títulos “Kit Gay – atividades lúdicas”, “Velho sacudo” e “Ménage”, todos igualmente de viés pornográfico.
O atual prefeito de BH, diante das críticas, alegou que o conteúdo escrito por ele seria nada mais do que “ficção”, ignorando o caráter moralmente grotesco diante do conteúdo que detalha o estupro de um personagem, especialmente infantil.
“Nós temos hoje uma denúncia de um livro escrito por Fuad, que relata um estupro de uma criança de 12 anos. E o argumento dele é de que se trata de uma mera ficção… O problema é quando a ficção se torna realidade. Hoje em BH são mais de 4.000 denúncias de abuso sexual infantil. É um tema extremamente sério”, rebateu Nikolas durante uma entrevista para o jornal O Tempo.
Assista o escandaloso vídeo do deputado com as denúncias contra Fuad, abaixo:
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