O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, foi um dos participantes do encontro promovido em Bogotá, na Colômbia, para discutir a crise da Venezuela com o Grupo de Lima, composto por 14 nações latino-americanas, entre elas o Brasil.
Na ocasião, os líderes regionais discutiram a crise humanitária e política na Venezuela, propondo meios diplomáticos para solucionar o impasse entre o ditador socialista Nicolás Maduro e o presidente interino, Juan Guaidó.
Mike Pense não deixou passar a oportunidade para fazer alusão à fé cristã, sugerindo que os venezuelanos precisam de liberdade, sim, política, mas sobretudo espiritual.
“Venezuelanos que amam a liberdade: saibam que vocês não estão sozinhos. Vocês estão com o apoio e as orações do povo americano e das nações aqui reunidas”, disse o vice-presidente americano.
“Enquanto vocês defendem a liberdade, vocês também estão indo junto com a graça do Autor da Liberdade, que disse: ‘Coragem! Não tenham medo!’ E vocês verão a libertação que o Senhor irá trazer. Onde o Espírito de Deus está, há liberdade”, completou Pence.
Intervenção militar
Apesar de a maioria dos países do Grupo de Lima deixar claro que não pretendem utilizar o uso da força militar para resolver o conflito na Venezuela, os Estados Unidos, alinhados com Juan Guaidó, não descartaram por completo essa possibilidade.
“Vocês podem escolher aceitar a generosa oferta de anistia do presidente interino Guaidó, mas se vocês escolherem outro caminho, serão responsabilizados. Não vão encontrar nenhuma saída fácil, nenhuma escapatória. Vão tudo”, ameaçou Pence, repetindo o discurso de Donald Trump ao dizer que “todas as opções estão na mesa”.
Por fim, Pence enfatizou que a melhor opção para os militares venezuelanos, única base de sustentação do regime Maduro, é se entregar. Caso isto aconteça, os desertores não serão tratados como inimigos e receberão anistia do novo governo.
“O presidente Guaidó não busca a vingança, os Estados Unidos, também não”, disse Pence.
“Se vocês [militares venezuelanos] assumirem a bandeira da democracia, o presidente Guaidó e os governo dos Estados Unidos vão acolher e garantir que serão liberados das sanções impostas”, acrescenta o vice-presidente, concluindo com uma promessa que trás esperança para os venezuelanos:
“Está chegando o dia em que o longo pesadelo da Venezuela irá acabar, e a Venezuela será livre. O seu povo verá o renascimento da liberdade”. Com informações da Casa Branca.