Após a demissão do bispo Honorilton Gonçalves do cargo de vice-presidente da TV Record, a ala mais conservadora da Igreja Universal deverá impor que o novo responsável pelo cargo, o executivo Marcelo Silva, abra mais espaço para programas religiosos na emissora.
De acordo com o site Boa Informação, Gonçalves vinha enfrentando críticas e pressões por parte de outros bispos há mais de três anos, e a necessidade de fazer cortes de gastos para reduzir prejuízos tornou a situação insustentável.
Uma das maiores queixas contra Honorilton Gonçalves era a contratação do apresentador Gugu Liberato, que recebia salários de aproximadamente R$ 3 milhões por mês, e não alcançou a liderança de audiência no horário que seu programa ia ao ar.
Atualmente, a Igreja Universal paga anualmente R$ 500 milhões à TV Record, para veicular comerciais e programas na madrugada, horário em que há pouca concorrência por audiência. Há a expectativa de que alguns programas da Universal passem a ser transmitidos em horário nobre na emissora do bispo Edir Macedo.
A grade de programação da emissora estaria sendo rediscutida para 2014, mas algumas mudanças já poderiam ser vistas ainda este ano, com a inserção de programetes de até dez minutos durante a tarde e a noite.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+