A sexta-feira da Paixão é a data em que os cristãos celebram a memória da crucificação de Jesus no Calvário, antecedendo sua ressurreição, que é celebrada no domingo de Páscoa. Nesse contexto, o evangelista Billy Graham destacou que o sacrifício do Filho de Deus é o que garante Salvação à humanidade.
“Para os cristãos, a morte de Jesus é um dos eventos mais importantes da história. Em Gálatas 6:14, Paulo declarou: ‘Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo”, escreveu Graham.
Crer no Evangelho é crer que Jesus era Deus em forma de homem, e que sua morte no calvário se fez necessária para que a reconciliação com a humanidade, caída desde o Eden, fosse possível.
“Ao longo da história, muitos tiranos e megalomaníacos afirmaram sua divindade, mas somente Jesus Cristo era realmente Deus, que veio do céu e retornou ao céu”, explicou. “Ele provou não só por suas ações milagrosas, mas por sua ressurreição dentre os mortos. Jesus declarou com exatidão: ‘Eu e o Pai somos um’ (João 10:30)”, acrescentou.
Seguindo a linha de acontecimentos, Billy Graham salientou que os efeitos da morte de Jesus foram inéditos e proporcionaram redenção. “Sua morte não foi de um mártir, sua morte foi de um Salvador! Ele veio ao mundo por uma razão: se tornar o sacrifício final e completo pelo pecado. Estamos separados de Deus e merecemos seu julgamento mas, na cruz, Cristo tomou sobre si os nossos pecados e o nosso julgamento”.
Segundo informações do portal Gospel Herald, em outro artigo, Billy Graham explicou que o dia em que se lembra a crucificação é chamado de sexta-feira santa porque “a morte de Jesus não foi um erro trágico ou um acidente inesperado, era parte do plano eterno de Deus para o nosso bem. O Filho de Deus era perfeito e sem pecado, mas na cruz, todos os nossos pecados foram transferidos para Ele. Ele se tornou o sacrifício final pelos nossos pecados”.
“Se Jesus nunca tivesse ido à cruz, você e eu não teríamos perdão e nenhuma esperança de viver eternamente na presença de Deus. Por ele ter morrido por nós, temos esperança para hoje e para a eternidade”, finalizou.