A esposa do pastor Andrew Stoecklein, da Igreja de Inland Hills (IHC), na cidade de Chino, Califórnia (EUA), que morreu em 25 de agosto após complicações em decorrência da sua tentativa de suicídio, fez novas declarações sobre a morte do marido, durante o funeral realizado na California Baptist University em Riverside.
Kayla demonstrou força e resiliência, dizendo que a partir de então vai iniciar um trabalho voltado para o combate ao suicídio, procurando auxiliar pessoas que passam por angústias emocionais.
“Se você está lutando, diga a alguém, conte tudo a eles, não se preocupe com eles julgando você. O inimigo quer que você se sinta isolado”, disse ela, referindo-se às pessoas que lutam contra problemas emocionais.
“O inimigo quer que você se sinta desamparado e sem valor. Eu estou aqui para lhe dizer que você é amado e valorizado mais do que você pode imaginar, e Deus tem um grande plano para sua vida, não importa quem você seja, não importa o seu passado e Deus pode fazer coisas impossíveis”, destaca Kayla, de 29 anos.
Ela também escreveu em seu blog no último domingo, dizendo que a vergonha faz com que pessoas que sofrem por algum motivo deixem de conversar com outras, expondo seus problemas. Kayla encoraja o diálogo e diz que fará a sua parte para ajudar nesse processo.
“A verdade é que sabemos tão pouco sobre a mente humana e temos vergonha de falar sobre suicídio. Eu não vou mais me calar. Eu vou continuar contando sua história. Estou implorando a Deus por uma vida linda mesmo através desta tragédia”, disse ela, ressaltando que apesar do pouco tempo vivido com seu marido, foi o suficiente para enxergar nele uma pessoa admirável.
“Eu sou eternamente grata por ter conhecido e amado um homem tão incrível. A perda é grande, as perguntas são inúmeras e a profundidade da dor é insuportável. Mas nossa família ainda está escolhendo acreditar que no meio da tragédia Deus tem o controle”, pontua, segundo o Christian Post.
Kayla destaca que a morte do marido fez com que muitos desistissem de tirar a própria vida, e que isso de alguma forma serviu para alertar sobre a necessidade do cuidado uns com os outros. “Eu odeio a dor, mas eu sou grato que Deus está mostrando a todos nós algum propósito na dor”, conclui.