O pastor Pedro Pamplona assistiu ao novo filme de animação da Netflix, A Fuga das Galinhas 2, e afirmou que o longa se dedica a imbecilizar a figura masculina com personagens que são apenas “capachos imprestáveis de suas mulheres”
“Perdi meu tempo. Só terminei de assistir pra vir aqui dizer porque não recomendo esse filme para sua família. É uma história monótona, piadas sem graça, mas o que mais me incomodou nesse filme foi a completa ridicularização da figura masculina”, reclamou o pastor da Igreja Batista Filadélfia, em Fortaleza (CE).
O filme lançado pela Netflix é a sequência do título original, lançado em 2000 nos cinemas narrando uma estória do sonho de liberdade das galinhas de uma fazenda inglesa nos anos 1950. Já o novo mostra os personagens tentando sobreviver à produção de alimentos.
“Nós temos cinco personagens principais homens nesse filme. O Rocky, que é o galo marido e pai, um galo mais velho, dois ratos e um vilão que é casado com a vilã principal. E todos os cinco são completos idiotas, abestados, abobalhados, capachos imprestáveis de suas mulheres – no caso dos dois casados”, contextualizou Pamplona.
A queixa do pastor é a necessidade implícita no roteiro de promover as figuras femininas através da destruição dos papeis e características masculinos: “Eu não tenho nenhum problema com a protagonista mulher, com mulheres fortes nos filmes. A gente tem o caso da Ripley em Alien, da Rey em Star Wars (que ficou legal), de Elza e Ana em Frozen. Mas, para fazer isso, você não precisa acabar, ridicularizar, idiotizar a figura masculina, e A Fuga das Galinhas 2 faz isso demais, de maneira exagerada, direta, caricata, a ponto de incomodar demais”.
Ao final, Pedro Pamplona deixou claro que esse é um filme que as famílias devem evitar: “Não recomendo esse filme para minha família, muito menos para meu filho homem, porque não é esse tipo de visão sobre o masculino que eu quero que ele tenha. Portanto, não perca tempo com a fuga das galinhas. Fuja da Fuga das Galinhas 2, da Netflix. Não assista”.