A estreia de Som da Liberdade nos cinemas brasileiros está sendo muito bem sucedida, com o filme alcançando o topo das bilheterias. Com toda a polêmica em torno do longa-metragem, lideranças evangélicas que foram ao cinema no primeiro dia de exibição compartilharam nas redes sociais a experiência com empolgação.
O cantor PG falou sobre a mensagem que o filme resume: “Ou a gente se manifesta, ou a maldade e seus ‘servos’ serão cada vez mais bem sucedidos! Para mim, a frase que norteia e me fez parar e refletir enquanto assistia o filme ontem a noite com minha família foi ‘o problema é que as pessoas comuns não ligam pra isso, pois acham que não podem fazer nada’”.
“Enquanto ficarmos paralisados em meio ao medo e a essa escravidão moderna, milhões aguardam a voz e os atos dos ‘filhos de Deus’ para trazer esperança e mudança contra essa maldade. Ninguém nunca disse que seria fácil, ou que esse mal acabaria rápido. Mas Jesus nos comissionou a sermos aqueles que levam a verdade e não se calam diante das injustiças e da maldade”, acrescentou o cantor.
PG descreveu Som da Liberdade como “a maior e melhor ferramenta para mostrar o submundo de elites, poderosos, impérios milionários, que vendem vidas e as escravizam por dinheiro poder e maldade”.
“A voz desse filme precisa e está ecoando no mundo, sim. Seja você também participante disso. Se você já se calou e aceitou o que vê, talvez você também já tenha aceitado o mal como uma forma de viver ‘em paz’ sem ser incomodado”.
Alta qualidade
Outro que foi ao cinema na estreia foi o pastor e escritor Pedro Pamplona, que elogiou o filme pela mensagem e também por questões técnicas: “Vá ao cinema assistir! A Angel Studios, produtora de The Chosen, é a responsável pela distribuição do filme e estão de parabéns por aceitarem o desafio. O filme é muito bem feito e de uma qualidade cinematográfica impressionante para um filme de baixo orçamento”.
“O roteiro é bom, as cenas são muito bem filmadas, os personagens são bons e a história te toca profundamente. É difícil ou impossível não se envolver emocionalmente. Jim Caviezel está muito bem no papel principal”, acrescentou, referindo-se ao ator mais conhecido por seus papeis em A Paixão de Cristo (2004) e Paulo, Apóstolo de Cristo (2018).
Pamplona ponderou que se trata de um “filme pesado”, não porque apela para a violência, mas por tocar em um tema delicado: “São duas horas com um nó na garganta e uma dor no coração. É triste saber que o filme retrata uma realidade do nosso mundo perverso”.
“Recomendo fortemente que você assista. E sim, eu já li sobre o que estão dizendo por aí sobre a história real não ser exatamente igual e de algumas acusações contra Tim Ballard e apoiadores do filme. Algumas coisas parecem ser importante de averiguar e outras parecem besteira ideológica. […] Um detalhe: o filme foi produzido em 2018 e só conseguir sair no cinema agora. Foi desprezado e até rejeitado por estúdios e pela Disney, que comprou o estúdio que o produziu”, finalizou o pastor cearense.