A Bancada Evangélica, oficialmente denominada Frente Parlamentar Evangélica, tem representatividade junto ao eleitorado dessa tradição cristã, com sua presidência sendo alternada entre os deputados que foram eleitos.
É formada como um ajuntamento de parlamentares evangélicos, em sua maioria ligados a igrejas pentecostais e neopentecostais. No portal Gospel+ há uma cobertura ampla sobre a atuação desses políticos.
A Frente é apartidária, ou seja, os parlamentares pertencentes a ela não são filiados ao mesmo partido político, nem são ligados à mesma corrente política. A ligação desses parlamentares se dá em torno do debate e proposição de projetos segundo seus princípios de fé.
A Bancada Evangélica vem crescendo a cada eleição parlamentar em relação à legislatura anterior correspondente, e atualmente é um dos grupos de articulação política no Congresso com maior expressão e capacidade de mobilização.
Em 2018, por exemplo, o apoio maciço dos deputados da bancada evangélica ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi essencial para a grande mobilização do público evangélico em torno da candidatura, que saiu vitoriosa, derrotando o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Entre as principais iniciativas da Frente Parlamentar Evangélica ao longo dos últimos anos estão a oposição ferrenha ao PL 122, o acompanhamento do caso do pastor Yousef Nadarkhani e o projeto apelidado pejorativamente de “cura gay”, que previa a liberação do atendimento a homossexuais egodistônicos por psicólogos.
As principais áreas de atuação do grupo parlamentar têm sido associadas à educação e defesa da liberdade religiosa.