No último dia 7 de dezembro, por volta das 13h30 (horário local), enquanto um grupo de pastores se reunia na cidade de Hedeng, distrito de Linyi, para um estudo bíblico, oficiais do governo invadiram o local e prenderam os líderes presentes.
De acordo com a Associação de Ajuda à China ( CAA, sigla em inglês), 270 pastores foram detidos e até ontem pelo menos 150 ainda permaneciam presos sob a acusação de se reunirem ilegalmente para uma atividade religiosa.
De acordo com o pastor Li, que estava na reunião e testemunhou a incursão, cerca de 40 a 50 policiais de 12 cidades diferentes estiveram envolvidos na detenção em massa dos pastores.
Fiança
Eles foram algemados dois a dois e levados para a delegacia local para interrogatório. Os líderes que já foram soltos tiveram de pagar 300 yuan de fiança ( R$ 72,00).
“A humilhação que estes pastores sofreram como se fossem criminosos comuns por causa de um estudo bíblico é um ato de perseguição religiosa injustificável. Além disso, a ação explícita dessa detenção em massa revela a indiferença das autoridades chinesas na questão da liberdade religiosa. O comportamento é totalmente impróprio para uma nação que é a anfitriã dos Jogos Olímpicos”, disse a CAA em um comunicado.
Fonte: Portas Abertas