O escritor espanhol J.J. Benítez, 65 anos, autor da série de livros “Cavalo de Tróia”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que possui informações importantes sobre a história de Jesus na terra, que a igreja católica encobre.
Nos livros da série “Cavalo de Tróia”, o autor conta a história de uma dupla de pilotos da Força Aérea Norte-Americana que viajam no tempo e vão parar na época de Jesus. Um dos pilotos adota o nome de Jasão e relata os acontecimentos em torno de Jesus num diário, de forma detalhada.
Porém, o que intriga é que o escritor afirma que esse diário não faz parte da ficção, mas que existiu e chegou às suas mãos, em 1981, após a morte de Jasão. A mistura entre real e fictício confunde, mas Benítez sustenta que é tudo real.
Apesar de garantir a veracidade da história, o escritor não entra em detalhes a respeito dos supostos fatos que relata em sua série de livros, iniciada em 1984, e que teve o exemplar mais recente lançado em 2011. A marca de mistérios em seus livros está presente desde sua primeira publicação, de 1975, chamada “Existiu outra humanidade”, em que ele defende que há milhões de anos, o planeta tinha uma civilização com tecnologia avançada e que havia desenvolvido o transplante de DNA.
Na entrevista, o autor fala também de um suposto encontro que teve com extraterrestres na infância e que os militares de todo o mundo possuem provas de que existe vida não humana fora da Terra.
Benítez fala também, com base em seu diário, que os evangelhos “são uma péssima amostra do real pensamento de Deus”, e que a virgem Maria, mãe de Jesus, “era muito diferente do que diz a Bíblia”. O escritor afirma que os autores do evangelho distorceram o real comportamento dela, e criaram um personagem, pois a verdadeira Maria “não interessava a eles”, pois ela “era inteligente e valente, mas não compreendeu a mensagem do Filho. Isso nenhum evangelista mencionou”, afirma.
Crítico da igreja Católica, J. J. Benítez sustenta que a Bíblia não relata com fidelidade os acontecimentos em torno de Cristo, pois “a Igreja não foi fundada por Jesus de Nazaré” e o Vaticano obedece apenas “a seus interesses”.
Embora não revele como teve acesso aos registros do piloto Jasão, o autor assegura que ainda existem mais revelações a serem feitas: “Tornarei tudo público no momento adequado”, afirma Benítez.
Confira abaixo a íntegra da entrevista de J. J. Benítez ao jornal Folha de S. Paulo:
Como o sr. teve acesso aos diários do piloto?
Não posso contar isso.Há fatos dos diários que o senhor ainda não revelou?
Sim. Tornarei tudo público no momento adequado.O senhor argumenta que os diários apresentam uma versão diferente dos fatos narrados pela Bíblia.
Entendo que a Igreja não foi fundada por Jesus de Nazaré. O Vaticano obedece a seus interesses. Os evangelhos foram tergiversados, são uma péssima amostra do real pensamento de Deus.Por exemplo, Maria, a mãe de Jesus, ganha novos contornos em seus livros.
Ela era muito diferente do que diz a Bíblia. Era inteligente e valente, mas não compreendeu a mensagem do Filho. Isso nenhum evangelista mencionou. Não interessava a eles.O senhor já foi chamado de louco? Como reage às críticas?
Não presto atenção às críticas mal-intencionadas. Os leitores conservadores defendem seu “negócio”. Eu os compreendo.O sr. já teve contato com ETs?
Que eu saiba só tive um encontro, quando era pequeno.
Creio que um contato oficial e público com os ETs nos prejudicaria gravemente. Necessitamos de tempo.Os governos escondem esse tipo de informação?
Os militares (não os governos) têm provas físicas da existência de muitas civilizações não humanas. Mas ocultam isso há uns 60 anos.Depois de concluir a série, quais são seus projetos?
Não faço planos mais além de minha sombra. Vivo o presente. No momento, me dedico a pensar.
Fonte: Gospel+