A Ordem dos Advogados Cristãos do México informou à imprensa que, frente aos constantes casos de intolerância religiosa registrados no país, a entidade recorreu a instâncias internacionais com o intuito de emitir recomendações ao governo mexicano para frear os atos de violência e evitar a impunidade.
As denúncias foram enviadas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, com sede em Washington, bem como a representações de igrejas em várias partes do mundo, principalmente na Espanha, Costa Rica, Brasil, Peru, Inglaterra, Suíça e Estados Unidos.
“A finalidade é que os dirigentes religiosos compartilhem as denúncias a seus respectivos governos e os funcionários possam fazer observações ou recomendações ao Estado mexicano, com especial ênfase nos Tratados Internacionais de Direitos Humanos que nosso país assinou”, enfatizou a organização não-governamental.
Como conseqüência das ações realizadas, integrantes da Ordem dos Advogados Cristãos do México foram convidados a comparecer à Corte de Justiça dos Estados Unidos para testemunhar a favor de imigrantes que decidiram fugir para esse e outros países por causa da perseguição religiosa que sofriam em Estados como Chiapas, Guerrero e Oaxaca.
No início do ano, três evangélicos do município de San Juan Chamula vinham de San Cristóbal de Las Casas quando foram surpreendidos e baleados por causa da intolerância religiosa. Em Los Pozos, município de Huixtan, os cristãos tiveram sua água cortada e perderam benefícios do governo por razões religiosas.
Fonte: Portas Abertas