A classe política e a opinião pública sul-coreanas multiplicaram nas últimas horas seus apelos aos Estados Unidos para que influa nas negociações destinadas a liberar os 21 reféns do país asiático seqüestrados por extremistas talibãs no Afeganistão há duas semanas.
Todos os partidos políticos com representação no Parlamento sul-coreano divulgaram hoje uma declaração conjunta na qual pedem “cortesmente ao governo americano e às Nações Unidas que desempenhem um papel ativo para pôr fim ao assassinato dos reféns”.
“Nosso governo não dispõe de meios eficazes para enfrentar as exigências dos talibãs”, constatam.
Os talibãs, que seqüestraram no dia 19 de julho 23 sul-coreanos em missão evangélica no Afeganistão, dos quais já mataram dois, exigem a libertação de oito militantes presos em cárceres afegãos em troca do mesmo número de reféns.
Parentes dos 21 reféns ainda vivos já exortaram Washington a se envolver mais no caso.
O governo sul-coreano vem reforçando sua aliança com os Estados Unidos nos últimos tempos, com o envio de efetivos ao Iraque e ao Afeganistão – uma decisão que nem sempre foi bem recebida pela opinião pública.
Fonte: Último Segundo