José Perez Giron vive na comunidade de Elambo Alto, em Zinacantan, no Estado de Chiapas. Ele aceitou Jesus há dois anos, depois que teve notícias da palavra de Deus por parte do pastor Antonio, na igreja Asas de Águia que fica na comunidade de Nachij.
Por algum tempo, os cristãos conseguiram viver em relativa paz com os líderes municipais. Os caciques (líderes locais) desta área fizeram acordos com a comunidade para não discriminarem os cristãos – uma vez que em outras localidades ocorrem ataques sistemáticos aos cristãos.
No entanto, há algumas semanas, os líderes da comunidade traçaram um acordo novo e exigiram a assinatura de todos os residentes da comunidade, sem exceção.
O documento contém várias cláusulas que exigem a dedicação de cada pessoa ao trabalho de sustento da comunidade, inclusive a participação na escola e em atividades de desenvolvimento social.
Só que, além disso, o documento exige que todos participem do banquete de “Nossa Senhora de Guadalupe” no dia 12 de dezembro. Vários cristãos assinaram o documento sem ler.
José leu o documento cuidadosamente e se recusou a assiná-lo, porque não quer participar de um banquete de culto a um ídolo religioso. Por causa de sua recusa, ele foi preso no último dia 3 de novembro.
Firme
Embora tenha sido encarcerado por poucos alguns dias, José sofreu momentos de humilhação e injustiça. E teve que suportar os abusos por causa de sua fé em Jesus.
Enquanto esteve na prisão, José permaneceu quieto, descansando na presença do Senhor e confiando no Deus que não o deixaria só naquele tempo difícil.
“No passado, muitos cristãos sofreram por causa de Cristo e os testemunhos deles fortaleceram minha vida”, disse ele.
A experiência de José acontece a muitos cristãos que vivem em áreas rurais de Chiapas. Eles são castigados e às vezes enviados à prisão por causa da convicção deles em Jesus e porque se recusam a adorar os ídolos.
PFAT
José participou de um treinamento da Portas Abertas, o Permanecendo Firme Através da Tempestade (PFAT), mantido pelos parceiros da missão em todo o mundo, e suportou bem os momentos mais difíceis.
“Ali é que pude ver a mão de Deus me sustentando em meio à tantas adversidades”, afirma José. Este cristão mexicano agradece a todos os parceiros e pede orações por sua aldeia, principalmente com a proximidade do dia 12 de dezembro.
Fonte: Portas Abertas