Com o auxílio de grupos cristãos em todo o mundo que fizeram uma ampla campanha, oraram, enviaram e-mails e até realizaram protestos nas embaixadas e representações diplomáticas chinesas para que refugiados norte-coreanos não fossem repatriados, Yoo Sang-joon, que foi preso no último dia 26 de novembro já está a salvo na Coréia do Sul.
Yoo Sang-joon é um cristão que nasceu na Coréia do Norte e fugiu de seu país anos atrás, por causa da fome e da forte opressão estatal. Ele dedicava a sua vida aos que, assim como ele, enfrentavam terríveis tragédias pessoais.
Enquanto vivia na Coréia do Norte, a fome no país levou a vida da esposa dele e do filho mais jovem. Desesperado para evitar o mesmo destino, Yoo tentou escapar do país junto com o filho que lhe restava: Chul Min. Na fuga, eles foram obrigados a se separar.
Chul Min, de 10 anos, debilitado pela inanição e a desidratação, morreu nos braços dele, durante a travessia na fronteira com a Mongólia. Desolado, Yoo fugiu para a Coréia do Sul, onde obteve cidadania sul-coreana. Tempos depois ele optou por ir para a China ajudar outros fugitivos da Coréia do Norte que enfrentavam situações parecidas.
Agora ele tinha consigo sua fé em Jesus e suas próprias e doloridas experiências de vida.
No último dia 26 de novembro, ele foi capturado por autoridades chinesas e corria o risco de ser deportado à sua terra natal, a Coréia do Norte, onde certamente seria condenado à morte por ter deixado o país.
Andrew Dudgeon, do ministério Asialink, no Reino Unido, disse: “Muitos oraram e vemos a mão de Deus em tudo disto. O resultado surpreendeu todas as possibilidades reais que existiam.”
Após a forte pressão internacional, as autoridades chinesas decidiram repatriá-lo para a Coréia do Sul, onde Yoo Sang-joon já está em segurança, e não mais para a terra natal dele, a Coréia do Norte.
Fonte: Elnet