Foi informado pelo governador de São Paulo – Geraldo Alckmi (PSDB), nesta quarta-feira (5 de outubro) que as conclusões da investigação a cerca do suposto esquema de envolvimento com vendas de emendas do ex-deputado José Antonio Bruno (DEM) será enviado pela Corregedoria Geral da Administração (CGA) ao Ministério Público.
“O caso do ex-deputado José Bruno já está sendo averiguado pela Corregedoria do Estado antes da convocação do deputado Roque Barbiere (…) está sendo averiguado com rapidez e rigor e será encaminhado ao Ministério Público”, relatou o governador. Segundo informações, o caso de Zé Bruno poderia estar ligado ao suposto esquema de venda de emendas parlamentares que foi denunciado pelo deputado Roque Barbiere (PTB).
Uma ex-assessora parlamentar de Zé Bruno relatou no dia 29 de setembro, em depoimento formal a CGA, confirmando a denúncia feita pela testemunha C.A.A.V que o ex-deputado recebia “no mínimo 30%” de comissão por emendas aprovadas a pedido de prefeitos.”A comissão era paga normalmente em espécie, o dinheiro era acondicionado em envelopes ou enrolado em elástico”, disse a ex-assessora.
Na acusação feita pela nova testemunha constam também relatos de que Zé Bruno recebia um porcentual do montante total a título de comissão e cita o nome de Fabrício (que teria sido citado na denúncia anterior), dizendo que era ele quem levava o dinheiro ao gabinete. Concluindo ela diz que por algumas vezes o dinheiro foi depositado nas contas bancárias de dois bispos da Igreja Casa na Rocha (a qual Zé Bruno é fundador), sendo um deles sócio da empresa que administra os contraros e negociações da Banda Resgate da qual ele é vocalista.
Fonte: Gospel+
Com informações: Estadão