Antônio Sérgio, advogado da Igreja Universal, criticou a possibilidade de a Procuradoria da República barrar a isenção tributária da igreja.
O criminalista Antônio Sérgio de Moraes Pitombo, advogado da Universal, classifica de “completamente descabida” a possibilidade de a Procuradoria da República ingressar com eventual medida para barrar a isenção tributária da igreja.
“Não tem o menor cabimento, não existe nexo causal para isso. Medidas desse tipo são apenas mecanismos de pressão. A derrota deles (Ministério Público) foi tão grande no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado que agora querem retomar o assunto como se fosse importante. Querem criar problemas para a atividade da igreja.”
Segundo Pitombo, “a denúncia é repetição de assunto que já foi investigado pelo Ministério Público Estadual”.
Ele rechaça os crimes atribuídos aos dirigentes da Universal. “Não existe um único fato novo e suponho que a acusação não será recebida pela Justiça Federal. A pressa e a empolgação em divulgar a denúncia só mostram que não fizeram a lição de casa. O argumento central da nulidade da prova é a concepção estrutural da denúncia.”
Fonte: Estadão