Em dezembro de 2010, mais de 70 cristãos foram presos em Teerã e na cidade a oeste de Mashhad, durante a madrugada, em uma operação contra o movimento de igrejas domésticas iranianas.
Armados, à paisana, agentes de segurança especiais invadiram as casas dos cristãos, enquanto eles dormiam. Dezenas de cristãos, muitos deles convertidos do islamismo, foram verbal e fisicamente torturados antes de ser algemados e levados para interrogatório. Entre os presos havia líderes da igreja, os casais (dois dos quais foram separados das crianças) e jovens solteiras.
Alguns dos detidos foram liberados mais tarde, após assinar declarações de que deixariam de participar de atividades cristãs. Davood Kaboli (31) disse: “Eles tornaram impossível a reunião para os cristãos. Eles querem criar medo em nós, para que abandonemos o cristianismo.”
Kaboli foi interrogado sobre o trabalho das igrejas em Teerã com os olhos vendados, antes de ser liberado. Muitos outros continuam na prisão.
Outros 16 cristãos teriam sido detidos, mas não estavam em casa quando as autoridades chegaram. Seus parentes foram perseguidos e obrigados a dizer a esses cristãos que deveriam se entregar às autoridades.
O governador geral da província de Teerã, Morteza Tamadon, confirmou em 04 de janeiro que cristãos haviam sido presos. Ele descreveu os obreiros de igrejas domésticas como “pervertidos” e “parasitas”, além de advertir quanto a novas prisões.
Fonte: Missão Portas Abertas