Na Califórnia, Estados Unidos, uma campanha de oração realizada pela ONG Pnanned Parenthood tem causado revolta e protestos por parte dos cristãos. A organização que durante anos vem lutando pelo direito das mães escolherem chamou a campanha de intercessão de “40 dias de oração: apoiando mulheres em toda parte”.
A polêmica começou quando a entidade publicou um livro com quarenta orações, estas em favor das mães, dos acompanhantes, dos abortistas, assim como os todos os envolvidos. Porém, as preces não citam em momento algum as crianças que não nasceram, ou seja, que foram abortadas. A ONG ainda recebeu apoio de uma entidade religiosa, a “Clero pelo direito de Escolha”, que apresentam nenhum tipo de confissão de fé, entretanto, definem-se como “líderes religiosos que valorizam a vida humana”.
A resposta dos cristãos veio através da organização Liberty Counsel, se manifestando através da internet contra a postura da Pnanned Parenthood, comparando sua tática à usada na Alemanha pelos nazistas para justificar o assassinato dos judeus. Ainda segundo a organização, esta é uma tentativa de confundir a população pelo aspecto religioso da campanha, “Havia líderes religiosos que apoiaram a Alemanha de Adolf Hitler e os nazistas. Foi errado, e estão repetindo o erro agora”, disse o presidente da Liberty Counsel, Mathew Staver.
Staver ainda argumentou, “A campanha que pede oração para seu suposto planejamento familiar é ofensiva”, e citou, “Por mais que eles não gostem de comparação, o que a Planned Parenthood faz hoje não é diferente do esforço pela eliminação dos ‘indesejáveis’, como defendia o mais famoso eugenista, Adolf Hitler.”. Ele ainda afirmou que esta também é uma tentativa de ridicularizar as campanhas contra o aborto, realizada anualmente pelos cristão dos Estados Unidos, que segundo ele teria motivado o fechamento de várias clínicas de aborto, além de médicos que deixaram de realizar o procedimento.
Fonte: Gospel+