Forças de repressão do governo cubano bateram brutalmente em famílias cristãs de um bairro pobre de Havana que realizavam uma vigília de oração em nome de todos os prisioneiros políticos cubanos.
A mobília e os pertences pessoais de um defensor de direitos humanos, Juan Bermúdez Toranzo, de 30 anos, foram completamente destruídos.
“Os ativistas foram presos e ameaçados de processo”, disse Juan Carlos González Leiva, um advogado cristão cego que conduz a Fundação Cubana de Direitos Humanos e o Conselho de Direitos Humanos.
Segundo ele, os problemas começaram na última quinta-feira, 22 de novembro, quando cerca de 30 funcionários da polícia política cubana e do Escritório Cubano de Segurança Estatal invadiram, violentamente, a região de San Miguel del Padron, em Havana.
A polícia, contou Leiva, “bateu brutalmente em todas as famílias e vizinhos presentes, incluindo mulheres e crianças.”
O ativista foi “arrastado junto com o filho de dois anos do quarto dele para fora da rua e jogado em um carro de patrulha com outros ativistas da Fundação Cubana de Direitos Humanos.” Não se sabe o que aconteceu com o bebê.
O pastor Yordis Ferrer, que conduz uma congregação pentecostal, foi levado junto com quatro ativistas de direitos humanos a uma delegacia de polícia local para investigação, todos ainda são detidos”, disse González Leiva.
O pastor foi detido porque foi socorrer a esposa, Nery, enquanto os guardas batiam nela.