O templo marca o local em que Jesus Cristo teria nascido em Belém, na Cisjordânia.
Antes do turismo por Belém, o ídolo participou de uma sessão de fotos para a imprensa num hotel em Tel Aviv.
Na Igreja da Natividade, ele participou de uma visita guiada e acendeu velas e rezou pela paz entre Israel e palestinos.
'Amizade primeiro'
O show de quinta-feira foi batizado de “Amizade Primeiro”, e faz parte da turnê mundial do astro de 66 anos, a primeira a levar McCartney para várias cidades em que nunca tinha tocado.
Ele deve apresentar mais de trinta músicas dos Beatles para cerca de 40 mil pessoas num parque de Tel Aviv.
A calorosa recepção é for McCartney desta viagem é praticamente o oposto da rejeição que os Beatles sofreram em 1965, no auge da carreira.
Muitos atribuem a esnobada à então primeira-ministra israelense Golda Meir, que teria classificado os quatro de Liverpool de “influência corruptiva”.
Na década de 60, como no resto do mundo, Israel vivia a Beatlemania, mesmo com a proibição oficial da música do grupo no país.
Beatlemania
A visita de McCartney parece ter reacendido esta chama, já que as rádios do país vêm tocando músicas do quarteto praticamente sem parar nos útlimos dias.
“É fantástico vir aqui também. Sempre quis vir para Israel. Trago uma mensagem de paz com a minha música, quer dizer é ótimo. Quero dizer 'Ramadan Kareem' (a benção do feriado muçulmano do Ramadã)”, disse o ídolo.
Por onde passou, McCartney atraiu uma multidão de equipes de reportagens e fãs. Algumas fãs da Espanha chegaram a cantar uma versão em espanhol de Yellow Submarine.
Mas houve rumores também de que um militante palestino teria ameaçado McCartney por ele não ter cancelado a viagem em protesto contra a ocupação da Cisjordânia.
Fonte: BBC Brasil