Uma granada foi detonada na última quinta-feira à noite durante um culto de adoração. O homem que portava o artefato morreu, seis crianças também e três pessoas ficaram feridas.
De acordo com os pastores Francis Ayul e Saphano Riak Chol, líderes de FEBAC-Sudão, associação recentemente formada por igrejas batistas evangélicas, o reverendo John Monykuer estava conduzindo uma reunião de adoração quando um homem não identificado em traje militar entrou no culto e detonou uma granada.
Cinco crianças morreram imediatamente. Quatro pessoas, incluindo o pastor John Monykuer, duas crianças, e a esposa do pastor Michael Makuin Kuol foram levadas para o hospital perto de Malakal.
Uma das crianças morreu no sábado de manhã e os demais feridos estão em um estado de saúde crítico.
Ore pelos sobreviventes
“Nós continuaremos examinando e confirmaremos os detalhes que cercam este incidente trágico”, disse Brad Phillips, presidente da Fundação Projeto de Perseguição (PPF, sigla em inglês).
“Enquanto isso, a PPF ajudará com gastos médicos. Nós pedimos suas orações para os sobreviventes e suas famílias”, disse Brad.
A Fundação de Projeto de Perseguição tem parceria com os pastores Francis e Saphano e também com a igreja indígena no Nilo Superior, desde 2001.
Perguntado se o ataque foi incentivado por uma questão religiosa, o pastor Ayul disse: “Nós não podemos especular agora, mas muitos acreditam que sim. Nosso foco principal é recuperar os feridos e consolar as famílias destes novos mártires.”
Sudão
Estes incidentes trágicos revelam que atos de violência no sul do Sudão, onde por mais de duas décadas uma limpeza étnica deixou mais de dois milhões de mortos e quatro milhões de desalojados.
Desde 1997, a PPF trabalha para trazer alívio e esperança espiritual às vítimas da guerra civil, genocídio e perseguição religiosa ao longo da África.
Seu trabalho no Sudão do Sul inclui a Rádio Paz, primeira estação de rádio cristã do Sudão; a Academia Nakwatom que atende a mais de 800 desalojados, crianças inválidas e órfãs; além de treinamentos para pastores e evangelistas em Jach, cuidando de mais de 60 mil sobreviventes do genocídio em Darfur.
Fonte: Portas Abertas