Morte de Gabrielli, de 1 ano e meio, completou dois meses na quinta-feira (3). Mãe pede a condenação do pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, que nega o crime.
A família de Gabrielli Cristina Eichholz, de 1 ano e meio, morta no dia 3 de março, em Joinville (SC), vai fazer uma manifestação em frente ao fórum da cidade, às 8h30 desta sexta-feira (4). A mãe da menina, Andréia Pereira, de 26 anos, disse que vai pedir mais segurança nas escolas e igrejas e cobrar a condenação do acusado pelo crime, o pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, de 22 anos. Ele nega o crime.
“Vamos relembrar que hoje (dia 3 de maio) completou dois meses a morte da minha filha. Foi uma crueldade. Sabemos que não a teremos de volta, mas é preciso que as autoridades nos ofereçam segurança para podermos andar nas ruas de Joinville. Vamos cobrar a condenação do responsável pela morte de Gabrielli”, disse Andréia.
Gabrielli foi estrangulada e violentada em em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia em Joinville. Ela tinha ido a um culto com parentes, foi deixada em uma sala para brincar com outras crianças e desapareceu.
Mais tarde, ela foi encontrada em um tanque de batismo da igreja. O suspeito, preso no dia 12 de março, disse que estava bêbado quando abordou a criança, segundo a polícia. Depois de preso, ele voltou atrás e negou o crime.
Justiça
A Procuradoria Geral do Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou no dia 27 de abril o pedido de habeas corpus a Rosário. A decisão é do procurador criminal Odil José Costa. Ainda falta o colegiado de desembargadores julgar o mérito do recurso.
A advogada de Rosário, Elizangela Asquel Loch, entrou com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ) no dia 13 de abril. No mesmo dia foi negada a liminar do recurso, que em seguida foi encaminhado à Procuradoria Geral de Justiça. Com o parecer do procurador criminal, falta a decisão final do TJ.
Fonte: G1