A Fundação Nacional do Índio (Funai) restringiu o acesso de religiosos à região do Mato Grosso do Sul onde existem 38 aldeias e 18 acampamentos indígenas, que abrigam mais de 40 mil índios guaranis e caiuás. A medida foi tomada com o objetivo, segundo a Funai, de reduzir a violência nestas áreas. As restrições não atingem as igrejas já estabelecidas dentro destas áreas, nem os religiosos envolvidos com estes trabalhos. No entanto, dificulta que novos missionários entrem em contato com os indígenas.
O órgão do governo autorizará o ingresso somente através de uma solicitação formal e apresentação de documentos. Diante do requerimento, a Funai avaliará o risco que a entrada do solicitante pode oferecer ao bem estar e à segurança da comunidade indígena.
Além disso, os grupos religiosos estabelecidos precisam seguir um “código de conduta” para continuar com a permissão de atuar junto aos índios. Conforme a Funai, isso significa que não podem afetar hábitos e práticas culturais étnicos.
Segundo representantes do órgão do governo, as restrições ocorreram a pedido de lideranças indígenas e devem evitar a entrada de álcool e drogas nestas áreas. Jornalistas e policiais também serão submetidos a controles específicos para atuar nas aldeias e acampamentos.
Fonte: Agência Soma