Calmo e sereno no modo de falar, Figueroa busca tranquilidade fora de campo por meio da religião. Há cerca de três meses no Brasil, o chileno mantém o contato com uma igreja evangélica em sua terra natal, pela internet. O lateral-direito vê na crença uma forma de encontrar tranquilidade.
– Leio a Bíblia, pois é uma forma de encontrar algo importante sem me desesperar. Deus me concedeu essa graça. Estou sempre falando com minha igreja e estou procurando uma aqui no Brasil – contou Figueroa.
Jumar é o jogador que já prometeu levar o chileno a uma igreja evangélica em São Paulo. Até mesmo a escolha do número 77 tem uma explicação bíblica. Na verdade, o número preferido do lateral é o sete.
Mas como Diego Souza já era o dono da camisa, Figueroa escolheu o 77. Na Bíblia, o número sete representa, simbolicamente, perfeição, plenitude e integridade.
– O número tem a ver com a minha relaçao com Deus. É um número bíblico – contou o chileno.
A camisa sete, usada hoje por Diego, marcou principalmente a carreira de Edmundo no Palmeiras. O Animal usou o número nas duas passagens pelo clube, de 1993 a 1995 e depois, em 2006 e 2007. Paulo Nunes foi outro jogador que se destacou usando a sete no Palestra Itália.
Desde o início do ano passado, Diego Souza, hoje um dos mais queridos pela torcida, assumiu o posto. Figueroa usava a camisa sete no Colo Colo (CHI), seu último clube antes da transferência para o Verdão.
O chileno curte o seu início de trajetória no Palmeiras e lembra com carinho do primeiro gol, marcado na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, no sábado.
– São momentos únicos. A torcida do Palmeiras estava animada. São emoções que se vivem no momento. São momentos lindos, quando você faz um gol em um jogo importante. Espero que isso volte a repetir – destacou o camisa 77 palmeirense.
Fonte: Goal / Gospel+