SÃO PAULO – Uma jovem de 18 anos foi presa nesta terça-feira e confessou ter planejado o seqüestro e a morte da própria mãe, uma contadora de 45 anos, em Campinas, a 94 km de São Paulo. Tainá de Campos Rosa, de 18 anos, confessou o crime e disse que pretendia ficar com os bens e também com um seguro de vida deixado pelo pai, no valor de R$ 10 mil.
Em seu depoimento, Tainá disse planejado o crime porque a mãe era contra o relacionamento homossexual que ela mantinha há quatro anos com a técnica em informática Renata Alves da Silva, de 21.
Segundo a polícia, foi Renata, com o aval da companheira, quem planejou o crime e contratou por R$ 5 mil os dois rapazes encarregados de executá-lo. O auxiliar de limpeza Vagner Pereira da Silva, de 21 anos, e o ajudante João Marcos da Silva, de 19 anos, acabaram presos e apontaram as jovens como mandantes.
A contadora foi rendida pelos dois rapazes por volta das 21h40m de terça-feira. Armados, eles abordaram a mulher na saída de uma igreja evangélica. Colocada no banco de trás de seu carro, um Gol branco, ela seria levada a Hortolândia, município vizinho a Campinas.
A Polícia Militar foi avisada por uma testemunha e seguiu o Gol até a Via Anhangüera, onde o veículo foi interceptado. A contadora foi libertada e os dois rapazes foram presos. Com eles foram apreendidos dois revólveres, calibres 22 e 32. Ambos levaram os policiais até as duas jovens, que também foram detidas.
Renata confirmou a intenção de seqüestrar e assassinar a contadora. Segundo o plantão policial do 1º Distrito Policial de Campinas, onde o caso foi registrado, nenhum dos quatro envolvidos tinha passagem pela polícia. Eles serão indiciados por formação de quadrilha e roubo qualificado.
As duas jovens foram levadas para a cadeia feminina de Indaiatuba, a 105 km de São Paulo. Vagner e João Marcos estão presos na carceragem anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas.
Fonte: O Globo Online