O gerente de uma concessionária decidiu fazer uma promoção inusitada para atrair compradores: ofereceu de brinde uma bandeira dos Estados Unidos, um fuzil AR-15 e um exemplar da Bíblia Sagrada.
Nos Estados Unidos, a posse e o porte de arma são uma garantia legal embasada na Constituição do país. Dessa forma, a promoção feita pelo gerente Derrick Hughes, que comanda uma concessionária da Ford na cidade de Honea Path, Carolina do Sul, não enfrentou muita burocracia para ser realizada.
De acordo com informações do portal Yahoo!, o gerente negou que sua motivação para dar um fuzil semiautomático, uma bandeira norte-americana e uma Bíblia Sagrada a quem comprar um carro seja política.
A cidade onde a loja está é um centro de caçadores, e por isso, o gerente optou por oferecer um fuzil como brinde, já que o modelo AR-15 é um dos mais indicados, segundo Hughes, para caçar coiotes e porcos selvagens. Para retirar a arma, o comprador de um carro 0 KM recebe um cupom, que deve ser levado a uma loja credenciada na cidade vizinha chamada Abbeville.
A promoção dividiu opiniões nas redes sociais, com pessoas lembrando que ultimamente os Estados Unidos têm visto ataques a tiros em diversos locais públicos. Por outro lado, houve quem elogiasse a iniciativa: “Deus abençoe a América! Pena eu não morar perto”, escreveu uma pessoa.
Pastor armado
Em junho último, um pastor armado conseguiu impedir que um ataque a tiros no Walmart em Washington, DC.
O atirador, identificado como Tim O. Day, 44 anos, abriu fogo contra duas pessoas desarmadas durante um roubo de veículo. Na fuga, trafegou pela contramão de uma rodovia e parou em um estacionamento do hipermercado, e quando tentou roubar outro carro, abriu fogo contra pessoas que passavam pelo local.
A essa altura, o pastor – que é tenente do Corpo de Bombeiros e também atua como voluntário de emergências médicas – percebeu que tratava-se de uma situação de descontrole e tomou a iniciativa de impedir um massacre. A polícia recebeu diversos chamados e quando as viaturas chegaram ao local o criminoso já estava morto.
“Agradeci-lhe por salvar minha vida. Ele [atirador] não parecia se arrepender”, afirmou a testemunha Robert Berwick sobre o incidente e a postura do pastor.
“Não houvesse ninguém armado e disposto ao combate, poderíamos estar diante de um massacre onde, atiçados pelo cheiro de sangue inocente escorrendo, os detratores do direito de defesa do cidadão estariam gritando histericamente todos os males das armas de fogo”, comentou o especialista em segurança Bene Barbosa.