O pastor luterano argentino Lisandro Orlov recebeu reconhecimento do governo por seu dedicado esforço a favor das pessoas que vivem com o HIV/Aids.
O secretário para assuntos religiosos no Ministério de Relações Exteriores e Culto da Argentina, embaixador Guillermo Oliveri, rendeu tributo ao trabalho do pastor da Igreja Evangélica Luterana Unida (IELU), na quinta-feira, 22 de novembro, no contexto dos eventos do “Dia da liberdade de consciência e liberdade religiosa na República Argentina”.
Para Orlov, que é o coordenador regional da campanha global da Federação Luterana Mundial (FLM) contra o HIV/Aids, o reconhecimento comprova que o compromisso da IELU de trabalhar no combate à epidemia já deixou de ser visto como um trabalho “destinado às autoridades de saúde. É, de fato, uma contribuição à liberdade de consciência e de religião”.
Em entrevista ao serviço de imprensa da FLM, o pastor argentino enfatizou que “tanto a sociedade como o governo notaram que estamos ansiosos para desenvolver uma mensagem que se oponha ao estigma e à discriminação.”
Orlov coordena, desde 1986, a iniciativa ecumênica solidária da IELU a favor das pessoas afetadas pelo HIV/Aids. Atualmente, ele lidera um centro com capacidade para acolher até 15 pessoas afetadas pelo HIV/Aids durante períodos curtos. O centro oferece cuidados para aqueles que atravessam situações de crise, prestando aconselhamento pastoral, psicológico, médico e legal.
Segundo Orlov, o reconhecimento do governo argentino é uma expressão de apreço pela campanha e plano de ação global da FLM contra o avanço da AIDS. Grupos da sociedade civil e governos da região estão demonstrando um crescente interesse no trabalho das igrejas luteranas na América Latina, afirmou o pastor Martin Junge, secretário para a América Latina e o Caribe do Departamento para a Missão e Desenvolvimento da Federação. Por meio do esforço constante na luta contra a epidemia, as igrejas desenvolveram seu próprio perfil teológico e pastoral.
Segundo Junge, a honra concedida a Orlov demonstra não somente um reconhecimento do perfil da igreja e sua orientação no trabalho perante o HIV/Aids, mas também enfatiza sua integração nas estratégias nacionais. “Portanto, um importante propósito da campanha mundial da FLM contra a AIDS parece estar atingindo sua realização – que as igrejas não devem ser pedra de tropeço, mas sócios ativos no combate ao HIV”, disse.
Fonte: ALC