O funcionário da Cruz Vermelha Said Musa, de 45 anos, recebeu a sentença de que será executado em três dias, a menos que se converta de volta ao Islã.
Ele está na prisão sob acusação de apostasia há oito meses. Ele foi identificado como uma das pessoas batizadas em um documentário que foi ao ar na televisão afegã.
De acordo com o Fundo Barnabé, Said Musa ainda será julgado, mas nenhum advogado se apresentou para defendê-lo, devido às ameaças de morte que recebeu.
Apesar das conversações com a Secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton e representantes dos governos francês e alemão, o presidente Karzai não atendeu as solicitação para libertar Musa. O Fundo pede que o presidente Karzai respeite os direitos humanos, incluindo a liberdade religiosa, descrita na Constituição afegã.
O presidente internacional do Fundo Barnabé, Dr. Patrick Sookhdeo, disse que “enquanto o Ocidente continuar a sustentar o regime de Karzai e recusar-se a exigir uma ação mais forte por parte do governo afegão se tornam cúmplices na perseguição dos convertidos ao cristianismo”.
O Fundo Barnabé criticou a União Européia por não condenar os recentes ataques a cristãos em países de maioria muçulmana e na mudança de ênfase na retórica do presidente dos EUA, Barack Obama e o premiê britânico, David Cameron, de apelos à “liberdade religiosa”, que inclui o direito de escolher e substituir a fé, simplesmente pela “liberdade de expressão” e “liberdade de culto”.
Patrick Sookhdeo disse que a situação de Said Musa pode ser vista como um teste para saber como os governos ocidentais vão responder ao tratamento dos convertidos ao cristianismo no mundo muçulmano. “Exorto-vos a exercer pressão sobre os governos para que utilizem sua influência para conseguir o direito universal à plena liberdade de religião”.
Fonte: Paperblog