A notícia da tragédia repercutiu no Brasil inteiro. Foi assim que um grupo de jovens de uma igreja local resolveu tomar uma atitude para recuperar a casa que pegou fogo, sendo completamente destruída pelas chamas. A iniciativa se tornou um projeto de reconstrução bem-sucedido.
Era uma noite de sexta-feira, dia 5 de janeiro de 2018, quando a casa de dona Marizete da Silva foi consumida pelas chamas. Ela, marido e filhos ficaram desabrigados, sem ter onde ficar, precisando da ajuda dos amigos e parentes para ter um local provisório para morar.
Os evangélicos contaram com uma ajuda inicial do poder público antes de por a obra em andamento: “A prefeitura nos ajudou com a limpeza do terreno, limpando os destroços, depois pessoas vieram com doações. Amigos de amigos que conheciam pessoas donas de materiais de construção nos ajudaram com isso, com ferragens”, relatou a líder do grupo de jovens, Lucimar Fonseca.
A corrente de solidariedade motivada pela oração e fé dos jovens contagiou outras pessoas, que também decidiram participar da obra por meio de doações:
“Foi um contato puxando outro contato, fomos conseguindo as doações devagar. Ficamos a semana inteira orando por essa causa e as bênção foram fluindo mesmo”, disse Lucimar.
Casa reconstruída das cinzas
Comentando sobre o dia do incêndio, dona Marizete se perguntava a Deus como iria conseguir reerguer sua casa: “Foi muito triste, é uma sensação horrível. Eu falava ‘como é que eu vou conseguir, Senhor?’ Ficava me perguntando como eu ia conquistar tudo de novo”, disse ela na época, segundo o portal G1.
A iniciativa dos jovens, no entanto, parece ter sido a resposta que ela tanto queria, sendo um exemplo digno de quem aprende através de Jesus Cristo como o amor ao próximo deve ser traduzido na prática.
Agora, aguardando o término das obras previsto para o final de fevereiro, Dona Marizete e sua família têm motivos mais do que suficientes para agradecer a Deus:
“Se fosse por mim, com minhas próprias mãos, com a ajuda do meu marido, íamos levar muito mais tempo. Seria de uns dois a três anos ainda pra ficar pronto”, disse ela.