Eleito o melhor jogador do planeta em 2007, campeão mundial da FIFA com o Milan e o jogador mais cobiçado no momento, o brasileiro Kaká pode enfrentar problemas fora dos campos de futebol por causa do dízimo dado a uma igreja evangélica que está sob investigação.
Segundo a edição deste sábado da revista “Carta Capital”, Marcelo Batlouni Mendroni, juiz da 1ª Vara Criminal de São Paulo, pediu à Procuradoria-Geral de Milão, no último dia 14 de setembro, para ouvir o jogador sobre o dízimo anual que ele vem pagando à Igreja Renascer, estimado na casa dos R$ 2 milhões ao ano.
O juiz também quer saber sobre o grau da amizade do jogador com os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, presos nos Estados Unidos após entrarem no país com um valor em dólar não-declarado. O Ministério Público não confirma a informação dada pela revista. O jogador Kaká também não se pronunciou a respeito do caso.
No site da “Carta Capital”, os internautas são convidados a responderem “O que você acha de Kaká doar cerca de R$ 2 milhões à Igreja Renascer? Vote e veja os resultados aqui.
O caso abriu uma polêmica sobre um suposto abuso de poder por parte da Justiça e sobre a interferência na liberdade que o jogador possui para gastar o seu dinheiro conforme a sua vontade. Ofertas e dízimos são doações voluntárias.
Em nota, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo se diz indignada com o que chama de “claro ato de perseguição religiosa perpetrada por um membro do Ministério Público paulista”, com o intuito de “atingir e intimidar seus fiéis, utilizando para isso o sucesso e reconhecimento do maior jogador do mundo apontado pela Fifa, Kaká”.
Fonte: Portas Abertas