CartaCapital diz que craque pode ser interrogado por ligação com bispos
Depois de um maravilhoso 2007, o novo ano para Kaká pode começar de uma maneira não muito agradável. Isso porque o meia-atacante do Milan pode ser chamado pela Justiça para explicar a sua relação com o casal Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes, fundadores e líderes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo. A informação é da revista “CartaCapital”.
De acordo com a publicação, o juiz Marcelo Batlouni Mendroni, da 1ª Vara Criminal de São Paulo, pediu à Procuradoria-Geral de Milão, no dia 14 de setembro, para interrogar o atleta.
Kaká possui uma relação muito próxima com Estevam e Sônia, que cumprem pena nos Estados Unidos por entrarem no país com aproximadamente US$ 56 mil (cerca de R$ 99 mil) escondidos em bolsas, numa capa de Bíblia e num porta-CDs. Os casal foi condenado pela Justiça americana a cumprir o período de 140 dias de reclusão.
Antes da prisão dos bispos, o melhor jogador do mundo recebia contentemente visitas do casal na Itália. Segundo a “CartaCapital”, Kaká doa à Renascer cerca de R$ 2 milhões por ano de dízimo.
A revista revela que o juiz Marcelo Batlouni Mendroni pretende perguntar a Kaká como “Qual é seu grau de amizade e que relação tem com as pessoas acusadas? Os acusados costumam freqüentar sua casa na Itália e no Brasil? O senhor costuma freqüentar a casa deles, no Brasil e nos Estados Unidos? E ainda: a partir de 31 de julho de 2006, quando teve início a acusação por crime de lavagem de dinheiro, quantas vezes os acusados freqüentaram sua casa? O senhor tem conhecimento do fato que Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes tiveram prisão decretada? Durante o período de vigência do decreto de prisão, as duas pessoas citadas ficaram hospedadas em sua casa, na Itália ou no Brasil?”
Eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo na temporada passada, Kaká entrou o troféu condido pela entidade à Renascer. O objeto foi exposto na sede da igreja em São Paulo.
Fonte: lancenet