O presidente do Panamá, Martín Torrijos, promulgou lei proposta pelo deputado Vladimir Herrera declarando setembro como o mês das Sagradas Escrituras no país.
A lei é suficientemente ampla e respeitosa, de maneira que nenhuma pessoa será obrigada a celebrá-la e não atenta contra a liberdade de culto, expressou ontem o deputado Herrera. Ele disse que ficou muito contente ao receber a notícia de que Torrijos tinha sancionado a norma, fato este ocorrido no último dia 10 de julho.
Segundo Herrera, a iniciativa pretende conservar, divulgar e promover a boa moral cristã, a tolerância, a justiça, a fé, para que os valores sociais e familiares se desenvolvam ainda mais.
“Foi escolhido setembro como o mês da Bíblia porque foi o mês em que as Sagradas Escrituras chegaram ao Panamá, e, além disso, os municípios e as escolas já tinham assim determinado”, esclareceu o deputado.
Herrera sublinhou que o dia 30 de setembro, “Dia das Sagradas Escrituras”, não será considerado feriado, mas que será o final de um mês em que todas aquelas pessoas que têm valores e princípios estarão trabalhando pelo bem da família e da juventude.
Ele disse que todas as igrejas poderiam se unir a esta cruzada e dedicar o mês completo, a fim de oferecer ao país um novo matiz e realizar um trabalho mais intensivo com os jovens.
Ao ser consultado sobre uma possível intromissão do Estado em assuntos espirituais, o deputado assinalou que as autoridades reconhecem que 90% dos cidadãos professam a fé cristã. “Com isto se está vendo que existe uma lei que foi amplamente debatida e consultada com todos os setores, incluindo os constitucionalistas”, apontuou.
Fonte: Editora Ultimato